A nuvem tem causado um impacto profundo na maneira como os serviços de TI são usados. Ainda assim, estamos apenas no vértice da transformação. A Cisco estima que as conexões entre pessoas, processos, dados e coisas saltarão dos “apenas”
10 bilhões atuais para 50 bilhões até 2020. O valor da nuvem como um importante sistema de distribuição será ampliado a essa economia emergente da Internet de Todas as Coisas (IoE), conectando pessoas, processos, dados e coisas.
A disponibilidade de cada empresa para a nuvem determinará a respectiva capacidade de obter valor em uma era de mudanças revolucionárias.
Mas qual é o estado atual do consumo de nuvem do departamento de TI? E como os tomadores de decisão de TI vislumbram o impacto futuro da nuvem?
Figura 1. Os motivadores das mudanças do departamento de TI.
Fonte: Estudo de nuvem da Cisco/Intel, 2013
Nesse abrangente estudo, a Cisco® Consulting Services (CCS), em parceria com a Intel®, teve por objetivo identificar com precisão como essas tendências estão afetando o departamento de TI. O estudo “O impacto da nuvem sobre os modelos de consumo de TI” pesquisou 4.226 líderes de TI em 18 setores, em nove das principais economias, tanto desenvolvidas quanto emergentes: Brasil, Canadá, China, Alemanha, Índia, México, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Em cada país, empresas e companhias de médio porte foram representadas. A pesquisa foi realizada durante março e abril de 2013.
Aqui estão alguns dos principais resultados:
- Na visão dos responsáveis pela tomada de decisões de TI, a nuvem é uma boa escolha. Apesar de seus desafios e contratempos, a nuvem está criando soluções. E aos olhos dos entrevistados, esse desenvolvimento é considerado positivo para suas empresas. (Caso em questão: a segurança pode ser um inibidor para a nuvem, mas também é vista como uma solução para as preocupações de segurança.) De maneira geral, mais de quatro em cada cinco entrevistados acreditam que a nuvem terá um impacto positivo em suas empresas.
- A nuvem chegou para ficar… e está em expansão. A nuvem, seja pública, privada ou híbrida, já é uma realidade. Atualmente, ela ocupa uma grande parcela dos gastos do departamento de TI, 23 %, e nossos entrevistados preveem um aumento para 27 % até 2016. A nuvem privada é o método de implantação predominante, com 45%.
- Mercados emergentes otimistas com a nuvem. Apesar da atitude positiva geral em relação à nuvem, surgem diferenças importantes entre os mercados emergentes e desenvolvidos. Os líderes de TI nos países emergentes são mais otimistas em relação à nuvem, enfatizando o potencial de inovação e transformação. Nos mercados desenvolvidos, ela é vista como uma ferramenta para reduzir custos.
- Avaliações elevadas para os provedores de nuvem. Em um mercado competitivo, os provedores de nuvem precisarão oferecer soluções de ponta a ponta enquanto organizam um ecossistema de parceiros. Consequentemente, as avaliações elevadas para os provedores de nuvem em nossa pesquisa são acompanhadas por grandes demandas: por recursos de segurança, soluções personalizadas e garantias dos níveis de serviço.
- O departamento de TI quer segurança na nuvem. Independentemente do setor ou região global em que a pesquisa foi realizada, as questões de segurança e privacidade são os pontos de maior destaque e são vistos como um claro inibidor do crescimento da nuvem. Os recursos de proteção de dados e segurança avançados também são vistos como os fatores mais importantes para os provedores de serviço em nuvem.
- Não há uma solução única Em um mundo de muitas nuvens, públicas, privadas e híbridas, as empresas precisarão elaborar uma abordagem que permita atender às metas gerais das organizações. Os líderes de TI devem considerar a melhor maneira de estabelecer parcerias com as principais partes interessadas, como LOBs e prestadores de serviços terceirizados, com uma abordagem desenvolvida especialmente para suas necessidades específicas.
- O departamento de TI é visto como ponto central e de vanguarda…
Apesar do aumento da influência da LOB, nossos entrevistados, especialmente os pertencentes aos mercados emergentes, acreditam que a equipe de TI irá manter um papel centralizado e bem consolidado no gerenciamento de soluções de nuvem, com soluções de segurança e políticas estáveis.
(Os entrevistados na região da Ásia-Pacífico e na América Latina são quase duas vezes mais propensos a projetar um aumento no tamanho do departamento de TI do que seus colegas na Europa e América do Norte.)
- …Mas as LOBs estão ganhando influência. A influência das LOBs se estenderá por todas as etapas do ciclo de vida de TI e criará uma complexidade inédita para as empresa conforme enfrentarem problemas de segurança e suporte técnico. Conforme o departamento de TI se transforma em um modelo “como um serviço”, as integrações e relacionamentos entre a TI e as LOBs precisarão mudar.
- A parceria da equipe de TI com a LOB. Se a centralização e os maiores recursos para TI forem realistas, eles continuarão a ser observados. Seja como for, o departamento de TI deverá formar parcerias com as LOBs em novas formas complexas. Na visão dos líderes de TI entrevistados, a TI se desenvolverá para ser uma agente de serviços das LOBs, agindo como intermediária e organizadora das soluções de nuvem internas e externas
nos negócios, à medida que oferece também segurança e suporte técnico.
- Um alerta para o departamento de TI. Considerando a influência cada vez maior das LOBs, a TI deve intensificar os novos desafios: ao se mover rapidamente, promover a inovação, viabilizar novas experiências do usuário final e ao causar impacto positivo nos resultados de negócios de uma forma mensurável.
Essas percepções representam um claro apelo à ação por parte dos líderes de TI, provedores de nuvem e prestadores de serviços. A combinação das habilidades e soluções necessárias em um mercado determinado pela nuvem irá criar uma receita para o sucesso.
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